Gralha azul é o nome dado a uma linda ave que motivou no Paraná, a
tradição de plantadores de pinheiros, enterrando as sementes com a
ponta mais fina para cima e devorando a cabeça, que seria a parte
apodrecida. Não deve ser abatida e é comumente respeitada pelo povo
como ave protetora dos pinheirais. Conta a lenda
que, uma certa gralha negra, dormia num galho de pinheiro e foi
acordada pelo som dos golpes de um machado. Assustada, voou para as
nuvens, para não presenciar a cena do extermínio do pinheiro. Lá no
céu, ouviu uma voz pedindo para que ela retornasse para os pinheirais,
pois assim ela seria vestida de azul celeste e passaria a plantar
pinheiros. A gralha aceitou então a missão e foi totalmente coberta por
penas azuis, exceto ao redor da cabeça, onde permaneceu o preto dos
corvídeos. Retornou então aos pinheirais e passou a espalhar a semente
da araucária, conforme o desejo divino. Esta lenda na verdade é um fato
real. A Gralha-azul tem o hábito de enterrar pinhões. Após encontrar o
local correto, ela pressiona-o a entrar, dando-lhe golpes com o bico,
até a completa introdução. Não contente com isso, ainda coloca algum
material das redondezas como folhas, pedras ou galhos em cima do local
remexido, de forma a camuflar ou disfarçar o feito realizado.
Estou estudando sobre a gralha-azul e acho que é interessante
ResponderExcluirÉ muito legal tánbem
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