A próxima tarefa consiste em amar-se!!!
Isso mesmo!!!
Faça algo por você!
Desde comer aquele doce sem culpa, dormir até tarde ou comprar aquela coisinha que você está querendo há tempos...
Agrade-se, VOCÊ MERECE!
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Amar a si mesmo é o único amor que resiste a tudo e é para sempre. Mas afinal, o que é amar a si mesmo, e como reconhecer que estamos realmente nos amando? Isso pode parecer fácil, mas não é.
Muitos dizem “Eu me amo”, mas na verdade
as atitudes que têm consigo e com os outros estão muito longe de ser um
amor próprio. Antes de amar alguém, deveríamos ter certeza de que nos amamos para que este amor ao outro não se torne uma dependência pela carência que temos de nós mesmo.
Devemos observar como nos tratamos em tudo,
desde o simples cuidado pessoal, as palavras que usamos para nos
definir, os sentimentos que demostramos a nós, os relacionamentos que
nos permitimos ter, mesmo que seja os familiares.
Se não sentimos amor pleno por nós mesmos, amar o outro jamais será saudável
Este amor é uma consciência de si como
ser único, manifestado em atitudes de respeito, atenção e cuidados com o
que dizemos e fazemos, refletido no mal ou bem que tais ações podem causar a nós em primeiro lugar, e ao próximo, uma vez que o que fazemos para os outros volta para nós, quer aceitemos ou não em seu tempo.
Quando começamos a nos amar, este é o
momento em que nos aceitamos tal como somos, fisicamente e
emocionalmente, com autocrítica em nossos defeitos, entendendo as
manifestações de nossos sentimentos, sendo pacientes conosco,
respeitando os nossos limites e tempo de mudança, mas com consciência de que não somos perfeitos, e que podemos e devemos melhorar constantemente em tudo para uma vida melhor, o que consequentemente se refletirá nos outros.
É ter autoestima diante de qualquer
situação, por mais complexa que seja. Confiamos em nós com serenidade
sem repassar aos outros, as culpas por nossas falhas.
Amar a si mesmo é diferente de ser egoísta
O egoísta é alguém que age com o “EGO”,
que é uma percepção errônea de sentimentos e pensamentos que permitimos
se manifestar levando em consideração apenas os nossos interesses. Não
entenda “amar a si mesmo” como ter apenas cuidados com o corpo, que
seja em alimentar-se adequadamente, praticar esporte ou ter cuidados com
a aparência em geral. Não é difícil encontrar pessoas com todos estes
cuidados em ordem afirmando se amar, mas com baixa autoestima. Eles
fazem parte do amor a si, mas não é só neste aspecto que se completa o
amor por si mesmo.
Amar a si mesmo é um estado pleno de ser, e não de ter. É compreender que nem sempre os nossos desejos serão realizados, mas nem por isso nos sentiremos inferiores a nada.
Sabemos entender diante das situações que tudo segue um tempo que não é o nosso,
e para tudo há um porquê; não nos punimos com revoltas, mágoas,
abandonos. Seguimos confiantes, ainda que sintamos tristeza por uma
situação, pois já estamos no entendimento de que tudo passa, e estar em
paz conosco é uma dádiva.
Nos amarmos é estar atentos para não
permitir que coisas ou pessoas tirem a nossa paz, mesmo que nos ofendam.
Instalamos um filtro em nós por entender que somos únicos e responsáveis pelo nosso bem-estar físico, moral e espiritual.
Amar a si mesmo é não julgar a si e aos outros, é sempre ter o cuidado de dizer e fazer tudo que for possível para ficar bem, em paz; é gostar da sua companhia e não depender de alguém para sentir-se bem, alegre, feliz.
Estar com amigos é um prazer, e não uma fuga. Ter um companheiro pelo prazer da companhia, e não por medo de ficar só.
Quando nos amamos, estamos sempre
atentos às mudanças, especialmente internas, para cada vez mais
atingirmos a paz plena, o que não significa a ausência
de situações a se resolver, mas por nos amarmos, encontramos a
serenidade para lidar com tudo sem se acomodar, respeitando os nossos
próprios limites e o do tempo que não temos nenhum controle.
Amar a nós mesmos é olhar o vida com confiança, coragem e responsabilidade não só conosco, mas com o meio em que vivemos. Quando realmente nos amamos, saímos da ilusão de que tudo e todos têm que ser certos a nosso modo e aprendemos a nos preservar.
Nisso surge a certeza de que se estamos
bem em nós, e agindo com consciência conosco e com o mundo. Tudo
acontecerá em harmonia com este amor que emanamos, e com calma
observamos os sinais a seguir, gostando de ser um aprendiz na vida, e
nos dispomos a mudar quantas vezes necessário for, para atingir equilíbrio, sabedoria e paz mesmo diante dos desafios. E isso é possível quando começamos a nos observar em silêncio.
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