Quando anunciam no CTG que vai ter concurso de prendas e
peões, não podemos esconder o objetivo que muitos colocam como principal: conquistar o 1º lugar na sua
categoria.
Muito empenho e dedicação para chegar lá, fazer as
provas, dançar, cantar, apresentar seu artesanato, e por fim aguardar o
resultado.
Mas, precisamos elevar esse objetivo a outro nível. Devemos
nos perguntar:
“Por que desejo ser Prenda/Peão do CTG?”
Que papel devemos desempenhar, o que devo fazer, que
atividades devo conduzir, quais as liberdades que posso tomar dentro da minha
entidade quanto a disseminação da cultura?
Não podemos ser hipócritas e dizer que não queremos ser
os primeiros, nosso instinto competitivo sempre nos impulsiona. Mas, será que
realmente merecemos esse cargo? Será, que teremos responsabilidade e comprometimento
suficientes para exercer um cargo cultural?
Prendas e peões de faixa e bóton são tidos como exemplos,
são eles que após estudar muito, se preparar, ensaiar, realizar projetos e
passar pelo crivo dos avaliadores consagraram-se o “Prendado” da entidade. E é
só o começo da jornada. Pois é aí, depois do concurso, que começa o verdadeiro objetivo: “Espalhar
conhecimento, incentivar novos integrantes a participar, buscar novas formas de
aprender e repassar o aprendizado, despertar todas as virtudes inerentes aos tradicionalistas, é aí que se tornam exemplos”. O objetivo,
não deve ser o 1º lugar, mas o trabalho que vem depois do concurso.
E se não conseguirmos a colocação desejada, que não seja
isso que apague nossa vontade de participar. Bem sabemos que os concursos nos
ajudam e muito, fora do tradicionalismo, pergunte a qualquer prenda e peão:
“O que o concurso te trouxe?”
No mínimo a pessoa te responderá:
“Bons amigos, novas experiências, lindas recordações.”
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