terça-feira, 10 de junho de 2014

Inspiração...


Porque hoje eu amanheci inspirada, vamos escrever um pouco!

Bom dia Amigos leitores, esta semana era pra ter acontecido um evento interno no meu CTG, mas, talvez devido ao tempo, á distancia do galpão do CTG, ou até pelo simples desinteresse, acabou não dando certo.
É triste, você programar uma atividade, e não ter reconhecimento? É, de certo modo. Mas, se alguém não tomar a iniciativa, nada acontece.
Não sei o que fazer para motivar, o gosto pela coisa vem com o tempo e espero que logo logo esse “querer-bem” aflore nos corações dos meus amigos, que por enquanto se divertem nas aulas de dança...

Bem, hoje resolvi começar a postar alguns fatos folclóricos! Bah, folclore, que palavrinha que gera dúvidas, hein? O que é realmente o folclore? Qual a diferença entre Folclore e Tradição? Às vezes nos confundimos, e atire a primeira pedra quem nunca se perguntou se uma coisa é Tradição ou se era Fato Folclórico.
Primeiros, precisam saber que Tradição é parte do Folclore, e que essencialmente este se constitui por ela e pelos “saberes do Povo” ( Folk=povo; Lore=saber). Diferente da Tradição, o folclore muda, se adapta, não é um conhecimento cristalizado, ele toma as características de cada local, a UNESCO associa Folclore à Cultura Popular, que representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, parte essencial da cultura de cada nação.
O Folclore hoje é uma ciência social e humana, estudada com as devidas metodologias.
Assim, temos definições e características que definem o que é um Fato Folclórico, e a principal, é que Fato Folclórico deve ser funcional! Isto mesmo! Ele deve estar integrado no contexto da sociedade!
O fato folclórico é enraizado nas tradições, nasce e é transmitido de geração em geração, é dinâmico, pois sua feição é mutável, ainda que baseado nas tradições, além de ser aceito coletivamente, implicando numa identificação coletiva, o fato folclórico surge espontaneamente, é uma criação que surge dentro do contexto cultural de determinada sociedade, mas, deve apresentar uma razão para o fato acontecer, inserido num contexto vivo! Um exemplo prático: as danças “tradicionais” gaúchas, pesquisadas e descritas por Paixão Côrtes, o nosso Pezinho que é tradicional, dançado exatamente da mesma formo ( desde sempre.. risos) é uma Tradição, aprendemos e repassamos exatamente da mesma forma, com o intuito de preservar. Já as danças de Fandango, são folclóricas, o nosso chote, chamamé, rancheira, são danças que ainda hoje são utilizadas amplamente nos nossos bailes, possuem ainda funcionalidade e dinamismo.

Blá, blá, blá a parte... o fato, é que fato folclórico tem que estar em uso, tipo as lendas, gírias, culinária local, até nossas benzedeiras são folclóricas!!

E é aí que começo a postar nossos Fatos Folclóricos, e inicio com a tão famosa medicina campeira, ou como ouvi um tempo atrás naquele programa de variedades de toda sexta-feira a noite, a “moderna medicina alternativa” (claro que pensei comigo, sou chique, estou na moda... risos)... em resumo, aqueles chazinhos que a minha (e provavelmente a sua) avó fazia, quando se estava ruim do estomago, com cólica ou com aquela gripe arrebatadora!!!

Em resumo, costumo pensar que Deus, foi tão generoso na criação do mundo, que o proveu com tudo o que precisamos, desde alimentação aos remédios, tudo (TUDO mesmo, encontramos na natureza) até o dom para as pessoas curarem, mas, infelizmente, somente depois de ter nos intoxicado com medicamentos químicos que criam dependência e nunca curam, estamos re-descobrindo o poder das plantas medicinais! E arrisco dizer até aquelas simpatias e benzeduras (inclusive eu estou seguindo uma delas pra curar a bronquite do meu filho!!!), as famosas costuras, rezas, simpatias, são fatos folclóricos, são tradicionais, porque são transmitidas de geração a geração, são dinâmicas, pois adquirem características regionais, e são extremamente funcionais, e nem preciso dizer o porquê!

A primeira planta, é uma que minha avó utilizava muito, o chá de quebra-pedra... esse nome já define bem para o que ele é muito utilizado, minha avó tomava porque tinha cálculos na vesícula biliar, e comprovadamente esta planta ajuda na dissolução das “pedras” renais e da vesícula, ou na sua prevenção.
Segundo pesquisas, esta planta também é eficaz no combate ao vírus da Hepatite B, inclusive, uma empresa americana patenteou a planta para esse fim! Alem de tudo isso, ela ainda apresenta propriedades anticancerígenas, antiinflamatórias e é diurética.

Como tomar ( Posologia)


Para o chá você vai precisar de:

-         Duas colheres de sopa de Quebra-Pedra seca;

-         1 litro de água;

 

Ferva a água e acrescente a quebra pedra, deixe em infusão durante 5 minutos, com o recipiente tampado.


Beba a vontade durante o dia, em pequenas quantidades, durante duas a três semanas.

Na verdade minha vó me dava esse chá pra tudo... até pra cólica... mas estão aí algumas de suas propriedades comprovadas cientificamente pela “moderna medicina alternativa”!!!!

 Espero que tenham gostado!!! Até a próxima postagem!!!

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